O chamado sexo seguro não é tão seguro assim. O aumento das DSTs mesmo com todos os cuidados é uma triste realidade. Os ensinos cristãos servem como barreira para evitar que os adolescentes vivenciem esta situação evitando problemas que atingem as esferas físico, mental e emocional.
Leiam o artigo abaixo.
A contracepção como pedra angular da promoção da saúde sexual entre os adolescentes falhou manifestamente. Um aumento maciço do número de casos de doenças transmitidas sexualmente fez levantar vozes apelando aos médicos para que tentem persuadir os adolescentes a absterem-se do sexo.
O aumento foi relatado pelo Public Health Laboratory Service (PHLS) britânico. A BBC noticiou que os números da PHLS mostram que desde 1995 houve um aumento de 77% de casos diagnosticados de clamídia genital, 57% de gonorreia, 56% de sífilis e 22% de verrugas genitais.
O Dr. Trevor Stammers, professor de clínica geral e comentador em saúde sexual, escrevendo no último número do British Medical Journal chamava a atenção para o fato de que em Inglaterra quase 90 000 adolescentes ficaram grávidas em 1997. Cerca de 7700 dessas moças tinham menos de 16 anos, e cerca de metade abortou.
Stammers também cita estudos que indicam que relações prematuras habitualmente levam a um subsequente arrependimento, e que adolescentes sexualmente ativas são mais propensas a ficarem emocionalmente afetadas e têm um risco aumentado de depressão e de suicídio. Stammers acrescenta que estes índices refletem o saldo de anos de acesso fácil a meios de contracepção improcedentes entre a gente nova, e uma crescente educação sexual nas escolas. A contracepção como pedra angular da promoção da saúde sexual entre os adolescentes falhou manifestamente. Em quase 15 anos de prática geral eu nunca vi um único caso de gravidez não prevista que fosse o resultado da ignorância ou da indisponibilidade de meios de contracepção.
Cita também um estudo indicando que 80% das gravidezes indesejadas resultam de uma contracepção falha e que dados do período 1975-91 mostram uma correlação positiva entre o aumento do uso de preservativos na primeira relação e o aumento de concepções entre adolescentes.
Avisa ainda que os contraceptivos orais, embora produzam uma maior proteção contra gravidezes indesejadas, não oferecem proteção contra doenças transmitidas sexualmente e podem de fato aumentar o risco de servicite. Cita ainda estudos americanos que provam que a educação para a abstinência funciona. [LSN]
British Medical Journal