“Certo homem consultou um psiquiatra acerca da melhor coisa que devia fazer pelos filhos. Esperava receber conselho sobre educação, quem sabe a escola que deveriam frequentar e que vantagens culturais deveriam proporcionar aos meninos. Porém, o psiquiatra, que era homem muito sábio, disse simplesmente: ‘A melhor coisa que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe deles.’ Isso é algo de que nos esquecemos! A criança que vive numa casa em que existe verdadeiro amor é abençoada muito mais do que aquela que o pai está em condições de dar todo o dinheiro do mundo” (Gerald Kennedy, Fresh Every Morning, p. 112).
Quando os acidentes aéreos são recorrentes, tomam-se imediatamente medidas para melhorar o padrão de segurança aérea. Quando fracassam milhares de casamentos, não deveria alguém se preocupar com esse problema grave na sociedade? O divórcio é algo devastador e traumatizante. A estrada que vai do altar ao tribunal é uma das mais trágicas que se pode percorrer. Como evitar esses desastres infelizes?
O caso de Isaque e Rebeca provê uma resposta parcial. Primeiro, embora o matrimônio deles tenha sido arranjado de acordo com os costumes de uma cultura diferente, a vontade de Deus estava na base da escolha dos cônjuges. Muitos jovens se recusam a dar a Deus a chance de os guiar. Têm medo de que Ele os guie contrariamente a seus desejos.
Em segundo lugar, a Escritura diz o seguinte a respeito de Isaque: “Ele a amou” (Gn 24:67). Evidentemente esse amor era verdadeiro, pois durou até que a morte os separasse. Isaque e Rebeca tinham seus problemas. Os filhos gêmeos eram em muitas vezes uma fonte de preocupação. Mas, apesar das dores de cabeça, havia no lar certa estabilidade, produzida pelo amor mútuo do casal.
“O vínculo da família é o mais íntimo, o mais terno e sagrado de todos na Terra. Foi designado a ser uma bênção à humanidade. E assim o é sempre que se entre para o pacto matrimonial inteligentemente, no temor de Deus, e tomando em devida consideração as suas responsabilidades” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 356, 357).