Vamos dar continuidade ao nosso estudo sobre este maravilhoso capítulo de Filipenses e fazer aplicações que visam transformar nossos relacionamentos. Preparado? Então, vamos lá!
Filipenses 2:7 diz: “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.” Essa passagem revela não apenas a humildade de Jesus, mas também seu desejo profundo de estabelecer uma comunicação direta com a humanidade. Vamos explorar alguns pontos sobre a comunicação à luz desse capítulo e como podemos aplicar esses ensinamentos aos nossos relacionamentos familiares.
Jesus, ao se tornar homem, se comunicou de maneira que pudéssemos compreender. Ele utilizou parábolas, histórias e analogias que fazem sentido para todas as pessoas, independentemente da época em que vivam. Isso nos ensina que, para nos comunicarmos bem, precisamos adaptar nossa linguagem ao interlocutor. Em nossos relacionamentos, é fundamental falar de forma clara e acessível, evitando jargões e complexidade excessiva. Assim, criamos um ambiente onde todos se sentem confortáveis para se conectar.
Essa prática é especialmente útil em discussões familiares, onde as diferenças de idade e experiência podem criar barreiras. Quando usamos uma linguagem que todos compreendem, facilitamos a comunicação. Além disso, a comunicação tem o poder de criar laços e aproximar as pessoas. Jesus se fez homem para estar próximo de nós e entender nossas dores, alegrias e desafios de maneira plena. Quando compartilhamos nossos pensamentos e sentimentos, construímos vínculos mais fortes.
Assim como Jesus, é fundamental praticar a escuta ativa em nossas conversas. Demonstre interesse genuíno pelas experiências do outro. Isso, além de aproximar, também promove um espaço seguro para o diálogo. A comunicação nos permite exteriorizar o que sentimos e pensamos, tornando nossas emoções claras para os outros. Isso é essencial para evitar mal-entendidos e cultivar relacionamentos saudáveis.
Uma dica rápida e simples: quando expressar seus sentimentos, use declarações “eu” em vez de “você”. Por exemplo, diga: “Eu me sinto ignorado quando não sou ouvido” em vez de “você nunca me escuta.” Essa abordagem pode abrir portas para conversas mais construtivas.
Jesus compartilhou a mensagem do Reino de Deus de forma que todos pudessem entender. Isso significa ser claro e objetivo, além de certificar-se de que a mensagem foi recebida corretamente. Ao discutir planos ou ideias com a família, esteja aberto a perguntas e feedback. Isso garante que todos estejam na mesma página e evita confusões que podem prejudicar a harmonia familiar.
Através de sua vida e ensinamentos, Jesus demonstrou como a comunicação pode fortalecer laços e promover harmonia. Em nossos relacionamentos, uma comunicação aberta e honesta é fundamental. Quando ambos os parceiros se esforçam para entender as preocupações um do outro, é mais fácil resolver conflitos. Já pensou em como seria mais fácil discutir quando cada um está disposto a ouvir e a compreender? Praticar a empatia e a escuta ativa pode transformar situações tensas em oportunidades de crescimento e entendimento mútuo.
Ao refletirmos sobre a encarnação de Jesus em Filipenses 2, somos desafiados a aplicar esses princípios de comunicação em nossas vidas. Que possamos nos esforçar para seguir o exemplo de Cristo, usando a linguagem que o outro compreende, promovendo a proximidade, expressando nossos sentimentos de maneira clara, partilhando ideias e fortalecendo os laços que nos unem. Assim, construiremos relacionamentos familiares mais profundos e significativos.
Péricles Ramos
Imagem: www.freepick.com
