Duração
08 a 09 semestres de acordo com a instituição, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres
Atuação
O rótulo da lata de conserva, a capa do CD, o anúncio do sabão em pó têm algo em comum: a mão e a criatividade do designer gráfico. O profissional de programação visual reúne conhecimentos técnicos e talento artístico para criar a imagem de um produto, de uma empresa, de uma instituição.
Mercado de trabalho
O mercado de design gráfico está em expansão, principalmente, nas chamadas mídias complementares. Veículos de comunicação como emissoras de televisão, por exemplo, necessitam do apoio de material impresso, para divulgação de seus produtos e serviços; a propaganda eletrônica via internet, por sua vez, resulta em projetos de CD-ROM e DVD, e assim por diante. As oportunidades de trabalho para quem atua na área são muito diversificadas.
Graças ao computador, que permite ao designer executar praticamente sozinho todo o processo de criação, os profissionais, na maioria, passaram a atuar no mercado como autônomos. A contratação de profissionais, com carteira assinada, é restrita às empresas especializadas, como escritórios de design e produtoras de computação gráfica, e aquelas que não prescindem deste trabalho na sua rotina, como os portais e sites e a indústria editorial.
Segundo Giovanni Vannucchi, diretor da Associação de Designers Gráficos, os profissionais que trabalham como empregados ganham de R$ 1 mil a R$ 8 mil por mês, conforme o talento e a experiência na área. No caso dos autônomos, os ganhos dependem da constância com que o profissional realiza trabalhos e também do segmento econômico do cliente. Um capista de livro, por exemplo, pode receber R$ 800,00 pelo seu trabalho, enquanto um designer de embalagens não faz nada por menos de R$ 3 mil.
Esta disparidade de valores tem explicação. A área que hoje mais valoriza o design é, sem dúvida, a de embalagens, pois a concorrência nas gôndolas de um supermercado é certamente muita mais acirrada do que nas prateleiras de uma livraria, afirma Vannucchi. No supermercado, a embalagem tem um peso maior na decisão de compra do consumidor. Já a escolha de um livro depende mais de outros fatores do que propriamente da beleza da capa.
O designer gráfico Vicente Gil, proprietário de um escritório em São Paulo que leva o seu nome, lembra que a concorrência entre os escritórios também é muito acirrada. Ele conta que geralmente são os grandes que ficam com os melhores trabalhos do mercado. Isso sem contar que muitas empresas preferem trazer designers de outros países a contratar profissionais aqui, o que torna o mercado mais competitivo, afirma. De qualquer forma, ele acha que, do ponto de vista financeiro, ainda é mais vantajoso trabalhar como autônom
Maiores Informações
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