Duração
10 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação
É difícil para uma pessoa comum imaginar a quantidade de cálculos e detalhes técnicos que tem que ser cuidadosamente levantados para garantir a construção de uma ponte ou um edifício, com eficiência e segurança. A complexidade de uma obra exige um profissional altamente qualificado, que tem papel central na engenharia: o engenheiro civil.
Mercado de trabalho
Mudanças favoráveis
Nos últimos anos, o mercado de trabalho esteve pouco promissor para o engenheiro civil. No entanto, o processo de privatização ocorrido no País desenhou um novo cenário para esse profissional. Com a venda de muitas empresas estatais e a transferência de várias atividades tradicionais do Estado para a iniciativa privada, boa parte das oportunidades de emprego mudou de endereço, instalando-se nas empresas particulares.
Um exemplo são as concessionárias de Administração de estradas, como as que cuidam das rodovias Presidente Dutra, entre Rio de Janeiro e São Paulo, e Imigrantes, que liga a capital à Baixada Santista, no litoral paulista. Nos últimos anos, elas realizaram diversas obras – duplicação e reforma das pistas, construção de viadutos e passarelas – que exigiram a contratação de engenheiros civis. Em São Paulo, mesmo as grandes obras tocadas pelo governo estadual, como o Rodoanel, que vai circundar a Grande São Paulo, e a ampliação das linhas do Metrô, têm a participação de empresas particulares, comenta Murilo Celso de Campos, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.
Embora ressalte a expansão do setor privado e, ainda, que 60% dos engenheiros civis atualmente são profissionais autônomos, o dirigente sindical alerta para o fato de que o recém-formado não deve ignorar a esfera pública quando quiser dar a partida na sua carreira. O volume de empregos na área estatal e na particular continua equilibrado e os governos têm investido bastante em atividades que absorvem muitos engenheiros, como o saneamento básico, diz.
A construção civil continua o grande reduto para os profissionais do setor, mas, segundo Campos, as ofertas de emprego estão engessadas nessa área, por causa das incertezas da economia brasileira. Na sua previsão, as oportunidades nos próximos anos devem se ampliar nos ramos de infra-estrutura – como a construção de usinas hidrelétricas.
Obras de infra-estrutura também fazem parte do mapa das áreas de atuação promissoras traçado por Jonas Silvestre Medeiros, professor do Departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica da USP. Para Silvestre, outras atividades de grande potencial estão ligadas à prestação de serviços, como consultoria empresarial. Segundo o professor, os engenheiros civis podem, por exemplo, orientar indústrias para obter certificação pelo ISO 9000, um selo de qualidade que garante o acesso de seus produtos a mercados internacionais.
Maiores Informações
http://www.sr1.ufrj.br/CatGrad2002.pdf
http://www.comvest.unicamp.br/cursos/eng_civil.html