Duração
10 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação
Progresso e avanço tecnológico – cada vez mais velozes e característicos do mundo moderno, são dois conceitos diretamente ligados ao engenheiro eletricista. Ele cria motores e estuda fontes alternativas de energia, monta transformadores elétricos e planeja instalações elétricas de grandes pólos industriais, projeta sistemas de automação de processos industriais e de controle elétricos para meios de transporte.
Mercado de trabalho
Momento favorável
Com o racionamento e a ameaça constante de apagão, a população enfrentará problemas, mas os engenheiros eletricistas, da área de eletrotécnica, terão, provavelmente, mais trabalho. As indústrias terão que se preocupar mais com o suprimento de energia para manter suas máquinas em operação, da mesma forma que o governo terá de ampliar os investimentos na geração e distribuição de energia.
Para o profissional da área eletrônica, as boas perspectivas estão no rápido crescimento do setor de telecomunicações. A privatização das empresas estatais e o surgimento de diversas novas companhias na área indicam um futuro promissor. Em alguns setores, como o de cabos metálicos e fibras ópticas, existe até mesmo dificuldade de as fábricas darem conta das encomendas. Essa situação deve permanecer bastante aquecida até 2006, quando as atuais empresas deverão completar as metas previstas nos contratos de concessão e o mercado deve se estabilizar, afirma o engenheiro eletricista Ewaldo Mehl, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). E acrescenta: Isso não significa que não vai haver mais emprego em telecomunicações depois dessa data, mas apenas que o ritmo de crescimento deverá então ser mais lento.
A globalização da economia, a política de abertura para o mercado internacional, a quebra de vários monopólios estatais e a liberação das importações na área constituem um cenário favorável à abertura de pequenas e médias empresas prestadoras de serviço. Isso acarreta a geração de novos empregos e abre oportunidades na área empresarial para os engenheiros eletricistas que estão saindo das faculdades.
O engenheiro eletricista Marcos da Silveira, da PUC-RJ, alerta ainda que o mercado financeiro é uma excelente oportunidade para os futuros profissionais: As empresas da área financeira não procuram economistas – que geralmente não dominam toda a matemática – ou Administradores – que encaram os problemas de gestão como sendo de pessoas e não de métodos. E por que contratariam engenheiros? Explica Marcos da Silveira: O segredo está em saber modelar, pensar e resolver problemas, virtudes que seriam características da formação. Conhecimento científico e formação técnica são a base para que o profissional possa estudar e resolver dificuldades quando surge uma nova técnica, um novo desafio. Somente assim ele poderá acompanhar as mudanças tecnológicas.
Maiores Informações
http://www2.uerj.br/~dep/
http://www.comvest.unicamp.br/cursos/eng_eletrica.html