Duração
08 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação
Muito do que sabemos hoje sobre o passado foi trazido a nós pelos historiadores modernos, que estudaram manuscritos, documentos, artefatos e outros sinais dos tempos antigos, com o objetivo de reconstruir nossa história.
Mercado de trabalho
Um baú de opções
Até a década passada, costumava-se diferenciar o professor de história do historiador propriamente dito, mas a tendência atual dos cursos universitários é formar profissionais que possam dar aula e que estejam aptos a realizar pesquisas.
Na área educacional, a rede pública – municipal ou estadual – de ensino fundamental e médio é pouco promissora em termos de salários, quadro que melhora de perspectiva nas escolas particulares, principalmente nas de melhor nível. No ensino universitário, o trabalho em universidades federais e estaduais é uma boa opção, pois dá ao historiador a oportunidade de realizar pesquisas. Porém, o surgimento de novas vagas para docentes ocorre em ritmo lento. O setor mais aquecido é o das universidades particulares, em razão de seu acelerado crescimento nos últimos anos.
Há ainda crescimento nas áreas de atividade de pesquisa e consultoria para produções culturais e nos centros de pesquisa histórica. Outras opções são revistas, jornais, rádios e emissoras de TV, produtoras de filmes e vídeos e agências de propaganda. Os autores de novelas de televisão, por exemplo, se valem de historiadores para saber como viviam, o que comiam, como dormiam, que música escutavam e como se relacionavam personagens de uma determinada época.
Moda, turismo e decoração são segmentos em que o historiador também pode atuar, tanto como profissional autônomo como prestando serviços para uma empresa de consultoria. Outra possibilidade de trabalho está na redação ou consultoria de livros didáticos. Desde o fim do regime militar, historiadores apresentam investigações eruditas, em linguagem acessível e em forma sintética, sem concessões de conteúdo, em coleções de grande tiragem destinadas ao público leigo e semi-leigo, promovidas por editoras nacionais como Ática, Atual, Brasiliense e Moderna, avalia o historiador Mário Maestri, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul.
Doutor em história pela Universidade Católica de Louvain (Bélgica), Maestri aponta ainda que pesquisadores como Nelson Werneck Sodré, Jacob Gorender e Honório Rodrigues, mesmo sem ser formados em história, deram importantes contribuições à historiografia brasileira. O historiador encontra cada vez mais espaço no mercado de trabalho ao produzir textos ágeis e interessantes, longe dos ensaios sisudos, herméticos e gongóricos, legíveis apenas por seus pares, conclui.
Maiores Informações
http://www.comvest.unicamp.br/cursos/historia.html
http://www.sr1.ufrj.br/CatGrad2002.pdf