Duração
08 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação
O verdadeiro Jornalista está atento ao que se passa à sua volta a todo momento, observando fatos que possam se transformar em reportagens ou artigos. O que ele faz hoje terá importante papel no futuro: o material publicado em jornais e revistas ou veiculado nas televisões e rádios se transforma em fonte de pesquisa para historiadores.
Mercado de trabalho
Rompendo barreiras
Pelo seu impacto social e por atrativos como bons níveis salariais, o Jornalismo seduz um volume crescente de candidatos. Mas, por trás da imagem charmosa e dinâmica dessa carreira, há uma atividade marcada por vários problemas e desafios.
De acordo com Marco Antonio Araújo, coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, em São Paulo, existem hoje no Brasil cerca de 120 cursos no setor, que formam por ano aproximadamente cinco mil profissionais. O mercado não tem condições de absorver todo esse contingente e por isso se torna arrogante, exigindo muito dos candidatos, como por exemplo o domínio do idioma inglês, no mínimo.
Outro efeito da grande oferta de mão-de-obra é a rotatividade profissional e o achatamento de salários, em muitos locais. Para cortar custos, as empresas mandam embora Jornalistas mais experientes e contratam recém-formados, que recebem menos para fazer o mesmo serviço, comenta Araújo. Como resultado desse processo, ele assinala que a maioria dos editores em grandes redações tem menos de 30 anos. Eles normalmente não apresentam a bagagem necessária para esse cargo e a qualidade do produto jornalístico acaba caindo.
Mas não é só com os colegas recém-diplomados que os Jornalistas precisam concorrer. Alcimir do Carmo, secretário-adjunto do Interior do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, afirma que um dos principais problemas da área é o exercício da profissão por pessoas que não têm o diploma de Jornalismo – o que é proibido por lei. Já estamos estudando a criação de um Conselho Federal de Jornalismo, a exemplo do que já existe entre os médicos, para fiscalizar e regulamentar o nosso setor.
Carmo também enfatiza que as empresas da área têm enxugado seu quadro de funcionários, sobrecarregando quem continua empregado. Hoje, é muito comum, no caso das TVs, a figura do repórter-abelha, que faz as entrevistas, realiza a filmagem e ainda edita a reportagem.
Araújo, no entanto, argumenta que, apesar das dificuldades, aqueles que acreditam no próprio talento devem investir na carreira. Quem é bom rompe as barreiras, diz.
Maiores Informações
http://www.uva.br/cursos/graduacao/icsa/comu_soci.html
http://www.sr1.ufrj.br/CatGrad2002.pdf
http://www.comvest.unicamp.br/cursos/com_social.html