Duração:
10 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação:
Um bom profissional conhece bem sua área. Para se tornar um, veja aqui a quantas anda o mercado de trabalho: perspectivas, remuneração, Qualificação requerida, tipos de aperfeiçoamento, estatísticas…
Mercado de trabalho:
Há vagas, mas o salário…
Os futuros médicos não terão problemas para ingressar no mercado de trabalho, mas poderá haver decepções com os ganhos financeiros. De acordo com José Erivalder Guimarães de Oliveira, presidente da Confederação Médica Brasileira e do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo, o mercado se caracteriza pelo pleno emprego, ou seja, há um número muito pequeno de profissionais sem trabalho, explica. Mas ressalta: Em razão dos salários oferecidos pelo setor público e empresas privadas, os médicos terão de continuar atuando em dois ou mais empregos.
A oferta de vagas na área pública, que é a maior empregadora de médicos, principalmente os recém-formados, continuará a se expandir, mesmo que em níveis modestos, na opinião de Maria Luiza Machado, diretora de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Ela cita como exemplo o que ocorreu na cidade de São Paulo, em 2001. Em razão de uma mudança na política de saúde do município, a prefeitura abriu diversas novas vagas para médicos.
Nestor Schor, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também concorda que as redes de saúde estaduais e municipais continuarão com as portas abertas aos jovens profissionais da Medicina. Na previsão de Schor, o mercado não será muito afetado pelo desemprego, mas, nos próximos anos, o padrão salarial dos médicos deverá cair, já que os ganhos no serviço público são inferiores ao rendimento médio dos profissionais autônomos, por exemplo. Outro fator que deve empurrar a remuneração da categoria para baixo, de acordo com o pró-reitor, é a influência das empresas ligadas aos planos e seguros de saúde. São elas que determinam os valores pagos pelo atendimento aos seus usuários, e costumam fixar preços insatisfatórios para esses serviços
A remuneração insatisfatória oferecida por planos e seguros-saúde, somada ao descredenciamento de médicos, queda no número de pacientes e outros problemas fazem reduzir o número de profissionais que trabalham em seus próprios consultórios. Segundo estudos do Cremesp, esse segmento apresentou uma retração de 20% nos últimos cinco anos.
Maria Luiza também se mostra pouco otimista em relação às ofertas de trabalho em instituições privadas – de hospitais e clínicas a indústrias. Para a dirigente, esse setor deverá se manter estagnado, pelo menos enquanto o país continuar a sofrer as conseqüências da crise econômica internacional.
O último grande levantamento sobre a profissão em nível nacional, o Perfil dos Médicos no Brasil, de 1998, revelou que o salário médio da categoria era menor nas capitais – US$ 1.163 -, enquanto no interior chegava a US$ 1.600.
Faixa Salarial:
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1999, mostrou a defasagem salarial entre os diversos locais de trabalho dos médicos. Um profissional da iniciativa privada recebia em média R$ 1.554,81 e um funcionário público estatutário, R$ 2.070,49; já a remuneração de um profissional autônomo era em média de R$ 4.233,67.
Maiores Informações:
http://www2.uerj.br/~dep/
http://www.unirio.br/ccbs/index.htm
http://www.comvest.unicamp.br/cursos/medicina.html
http://www.sr1.ufrj.br/CatGrad2002.pdf