Duração
06 semestres, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno, sendo o prazo máximo de integralização 12 semestres.
Atuação
Desenhar, cortar, costurar, organizar, produzir desfiles, administrar e saber como vender. O profissional de moda hoje não é apenas aquele que cria, ele tem que entender de tudo um pouco para se destacar. Mesmo com um mercado recente, tecidos, confecções e estilistas brasileiros já estão conquistando seu espaço até mesmo no exterior. A carreira é cada vez mais valorizada e oferece boa remuneração.
Mercado de trabalho
Profissional valorizado
A carreira de moda é muito recente no país. As primeiras faculdades começaram a surgir há 15 anos. O número de profissionais na área cresceu muito com a abertura das escolas especializadas, mesmo assim há espaço para todos, porque empresas da indústria e comércio do setor têxtil, hoje um dos mais dinâmicos da economia brasileira, vêm valorizando quem tem essa formação.
A profissão não é regulamentada, nem conta com sindicatos ou órgãos representativos. No entanto, os salários costumam ser muito bons. Nos grandes centros, um estagiário começa ganhando, em média, R$ 1.000.
O recém-formado recebe R$ 1.500 e com mais de três anos de trabalho já pode estar ganhando até R$ 5.000, se trabalhar como estilista (aquele que cria moda, imprime um estilo próprio a coleções de roupas e acessórios), ou como responsável por desenvolvimento de produto (que adapta tendências de mercado e aplica novas tecnologias).
Uma função cada vez mais valorizada é a de produtor de moda, um profissional que precisa ter uma excelente cultura geral, ser antenado com as tendências mundiais e dono de grande senso estético.
A ele cabe, por exemplo, coordenar grandes eventos do mundo da moda – que funcionam como vitrine do setor têxtil – como o São Paulo Fashion Week e o Fashion Rio, cujos desfiles já fazem parte do calendário internacional da moda e atraem a mídia de várias partes do planeta.
O eixo Rio-São Paulo concentra as maiores oportunidades de emprego no setor, mas já existem mercados fortes em outros estados, como Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Além de criar, o profissional da moda pode trabalhar com Administração, comercialização e pesquisa de novas fibras e fios, por exemplo. O importante é que o setor têxtil, que amargou uma crise grave no início dos anos 1990, é hoje um dos que mais empregam e têm perspectiva de expansão.
A cadeia produtiva comporta 30 mil empresas, da tecelagem ao varejo, que geram 1,5 milhão de empregos diretos (100 mil nos últimos quatro anos), segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).
Maiores informações
www.uva.br/izauva/sup_moda.htm