Ora sou nada
Ora sou tudo.
Às vezes a voz de prisão
E às vezes o grito de liberdade.
Às vezes sou lágrima,
Às vezes sou sorriso.
Em momentos a escuridão,
E outros, a luz.
Ora sou guerra,
Ora sou paz.
Às vezes sou sede,
E às vezes saciedade.
Em momentos a dor
Em outros a cura.
Sou exatamente assim,
Imperfeita
Igual a todos os mortais
Irivanize A. Araújo é escritora. Amiga e colaboradora do Cada Dia. Extraído com autorização do livro Simplesmente Eu.