TIPOS DE SAL
O mais utilizado pelo brasileiro é o iodado refinado, o sal de cozinha comum, composto por 99% de cloreto de sódio e o restante dividido entre iodo, exigido pela legislação, e substâncias que evitam seu empedramento, como o ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio. O iodo presente na composição, visa prevenir os distúrbios causados pela deficiência desse mineral, como o bócio endêmico.
Há diversas outras versões de sal nas gôndolas dos supermercados. Cada um com sua característica, mas uma coisa é certa. “A diferença entre eles no teor de sódio é muito pequena, daí a necessidade de consultar o médico ou o nutricionista nos casos de controle da pressão arterial”.
Sal light: Possui menor teor de sódio e adição do mineral potássio no lugar do sódio. É indicado para hipertensos e não pode ser usado por pacientes que tenham problemas renais. Também não deve ser levado ao fogo, deixa gosto amargo residual. Recomenda-se cozinhar o alimento sem sal e colocá-lo somente na hora do consumo.
Sal marinho: É obtido por meio da evaporação da água do mar, não passando por processos aplicados ao sal refinado. Portanto, mantém todos os minerais e nutrientes (inclusive o iodo). Seu sabor é pouco menos salgado que o refinado, o que pode fazer com que algumas pessoas usem em quantidades maiores, tornando-se também um risco para a saúde.
Sal vermelho: Comum na região do Havaí, sua cor lembra um tom de barro que vem da argila vulcânica que se une aos cristais de sal durante a evaporação da água. É um pouco mais encorpado no sabor que o sal negro.
Sal rosa do Himalaia: Essa versão é retirada de depósitos milenares das montanhas do Himalaia e ficou famoso por ser vendido como produto que possui propriedades medicinais e muitos minerais. Comparativamente, existem estudos comprovando que os teores de minerais realmente são mais elevados no sal do Himalaia, porém, o valor para o sódio é praticamente igual para todos os tipos de sais. Tem a coloração rosada pela presença do mineral manganês e ferro.
Sal negro: O mais popular é o kala namak, produzido na Índia e no Paquistão. É uma mistura de sal do Himalaia, ervas e frutas da região. A cor escura resulta do processo químico que transforma parte do sulfato de sódio natural do sal cru em sulfeto de hidrogênio e sulfeto de sódio. Para isso, o sal natural é colocado em um forno por 24 horas. Depois de queimado, é resfriado, armazenado e envelhecido. O aroma é muito parecido com o da gema de ovo, devido ao índice de enxofre presente na sua composição. Isso o leva a ser muito usado na culinária vegana, em especial no preparo de massas, saladas e omeletes veganos.
Flor de sal: É considerado o mais puro de todos os sais. Extraída dos cristais que se aglomeram na superfície das salinas, a versão é muito utilizada na gastronomia tanto nos pratos doces como nos salgados. Não é qualquer mar que produz esse aglomerado de cristais de sal. É preciso muito sal e pouco vento. É produzido no Brasil, Grã-Bretanha e Chipre, sendo que a flor de sal nacional não perde em nada para os europeus.
Fonte: COOP